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  • Foto do escritorMarcio Cruz

OVNIs e o Pentágono

A recente notícia sobre o reconhecimento oficial da existência de OVNIs por parte do Pentágono em pleno período de pandemia (cujo link eu disponibilizo aqui) trouxe de volta um comportamento que, vez ou outra, eu sou obrigado a constatar: pessoas entrando em contato comigo para compartilhar postagens sobre ufologia, partindo do princípio que eu me interesso pelo assunto.

Não me entendam mal. Eu acho o assunto importante, sim. Todavia, eu sei que existe vida muito inteligente para fora dos limites do planeta Terra desde que eu era criança e, tanto na adolescência quanto em parte da vida adulta, eu bebi na fonte da ufologia lendo livros, revistas e assistindo documentários e palestras sobre o assunto o máximo que eu conseguia. A questão a ser elucidada, porém, é que a ufologia se atém à pesquisa dos fenômenos suspeitos por meio de entrevista de testemunhas civis e militares, investigações de documentos oficiais (até as forças armadas brasileiras possuem registros sobre a fenomenologia - clique aqui para saber mais), fotos e vídeos além de pesquisas de campo nos lugares onde possíveis aterrissagens ou aparições tenham ocorrido.


Considerando o fato de que a sigla OVNI significa Objeto Voador Não Identificado e, por essa mesma razão, não dá para afirmar, em um primeiro momento, que o objeto constitui um artefato extraterrestre (sendo justamente esse o posicionamento oficial do Pentágono) e desconsiderando a monstruosa quantidade de ruídos que vão desde as confusões infantis com fenômenos naturais, até as farsas deliberadas por pura diversão ou má-fé, a ufologia para nessas investigações. Embora exista muita literatura explorando o encontro dos contatados com as entidades responsáveis por esses objetos (experiências que até inspiraram a produção do filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau de Steven Spielberg), muito frequentemente essa exploração extrapola o método científico e adentra em campos muito mais pantanosos onde as dúvidas, equívocos, interpretações generalizadas e especulações fantasiosas ganham muito terreno. E a ufologia oficial, tentando ser reconhecida como ciência desde sempre, se depara com um terrível paradoxo ao encarar a fenomenologia através do paradigma científico, sendo que essa realidade reside muitíssimo além das severas limitações da ciência humana.


Não me levem a mal mais uma vez: eu considero a ufologia uma disciplina importante. Porém, esse campo de estudo apresenta profundas limitações por questões de premissas e de abordagem, tentando entender uma paisagem vasta e exuberante apenas acessível por um pequeno buraco em um enorme muro de concreto. Eu fui perdendo o meu interesse pela abordagem ufológica ao perceber esses contínuos becos sem saída, até me deparar com a realidade de eu estar saturado de informações que apontam para a existência de vida inteligente fora da Terra, sem explorar as motivações dessas visitas, a nossa relação com essas entidades e o que isso traz de implicações práticas para a nossa maneira de viver e para o nosso entendimento sobre a vida como um todo. E percebi que, na verdade, esse sempre foi o meu profundo incômodo que me acompanhou desde criança, quando tive a minha primeira experiência ufológica.

E foi assim que, em paralelo, eu fui progressivamente descortinando a possibilidade de poder entender não a ufologia em si, mas aquilo que está por trás dela por meio da minha própria experimentação. E o livro Contato – Quando a Realidade Supera a Ficção aborda boa parte dessa minha trajetória para além dos limites da ufologia.

É por essa razão que, não é de hoje, eu não fico mais empolgado com as manchetes ou chamadas de publicações diversas revelando o reconhecimento oficial de instituições de renome nacional ou internacional sobre a existência dos OVNIs. Isto resolve apenas uma minúscula parte de um problema tão grande quanto o tamanho do próprio universo. Adquira uma cópia do seu livro visitando a nossa loja.

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